quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

...Se eu deixar de sofrer, como é que vai ser, para eu me acostumar... Se tudo é carnaval, eu não devo chorar, porque eu preciso me encontrar...

É, às vezes, nos acostumamos com o sofrimento, seja ele causado pela dor da perda pela morte de alguém... seja ele causado por uma doença... seja ele causado por um desgosto e, principalmente, quando é causado pela dor do amor...
Então, ficamos tão viciados nesse sofrimento, que temos medo de sair dele, achando que, se sairmos, não acharemos o caminho de volta para nossos conflitos interiores, parece que fica um vazio, se esse sofrimento for embora...
Por essa razão, a gente vai se mantendo presa às dores do físico, da alma e do coração, como se fossem parte de nós e, que, se acabássemos com esse sofrimento, estaríamos arrancando mesmo um pedaço de nós...
Não é assim... Não é mesmo!!!
Precisamos lutar, com todas as nossas forças e arrancar esse espinho que se infiltrou em nosso ser, se fingindo de parte importante de nosso corpo. Mas, parece que a dor é tão grande se o fizermos, que, muitas vezes, preferimos continuar com a dor contínua que mantivemos conosco até agora...
Afinal, nem é tão ruim assim, se ela for embora, como vou me acostumar? Ficará um vazio muito grande dentro de mim, daí, me finjo de feliz para disfarçar, para que ninguém queira me arrancar o que tenho de mais precioso: o sofrimento.
Estranho, não é? Estranho pensar que muitas pessoas acham que é melhor sofrer por qualquer coisa, do que não ter porque sofrer. Isso se chama: solidão! A pessoa se sente tão só, que acaba preferindo ficar sofrendo por alguma coisa, por um amor perdido, do que sair daquele círculo vicioso e ir à busca da felicidade...
Mas, agora é Carnaval, não devemos chorar, é momento de alegria, todos estão felizes, então, não devemos chorar, porque precisamos nos encontrar conosco mesmo...

Bom Carnaval para todos! Muita alegria, muita paz, muita esperança em dias melhores em nosso Planeta!!!                                                                                Cida Trindade

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