terça-feira, 24 de novembro de 2015

Chuva e saudades



.... E naquela janela, assistindo a chuva cair, vieram as lembranças de um passado não muito distante...
Começo a recordar quando nos encontramos pela primeira vez...
Nos olhamos nos olhos, parecia que nada mais existia à nossa volta, só nós dois, só nós dois e o som dos anjos tocando a nossa música, em meio aos clarões provocados pelos raios que nos atingiam.

Começamos a imaginar o que fazer de nossas vidas, como seria nosso futuro e em como seríamos felizes, um ao lado do outro, um amparando ao outro, um nos braços do outro, nosso amor nunca iria se acabar...
Acreditamos em nós, em nosso amor e como iríamos vencer todos os obstáculos e atravessar por caminhos espinhosos, sem nos arranhar, porque teríamos a proteção das flores.
Uma utopia?... Uma ilusão? ...
Sei lá o que foi aquilo, mas ficou gravado dentro de mim, cada momento, cada segundo que estivemos juntos e você me acenava, me dizendo que voltaria.
Mas eu sabia que não adiantava mentir para mim mesma, que a tua partida era definitiva e seria sempre assim, oh! Meu amor!!!
Porém, eu não me deixava abalar, porque o mundo girava, girava sem cessar e, quem sabe, errando ou acertando o teu caminho, você estaria, novamente, junto a mim?
Talvez, eu acreditasse nisso por causa da saudade de você, talvez por causa da promessa feita, talvez,,, talvez...
E então, eu voltaria a te jurar que nunca mais nos afastaríamos, nunca mais, porque nosso amor é puro e eu tornaria a te jurar que 
ninguém, neste mundo, seria capaz de te dar tanto amor como eu te dei...
                                                                                     Cida Trindade - 24/11/2015

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